Paulista nascido em 1971, sócio-diretor da produtora Gullane Filmes, fundada em 1996, em parceria com o irmão Caio Gullane. Estudou cinema na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e estreou na profissão como diretor de produção do curta Cartão vermelho (1994), de Laís Bodanzky. Seu primeiro longa-metragem como produtor foi Através da Janela, dirigido por Tata Amaral. Desde então, vem produzindo um grande número de filmes, entre os quais se destacam Os matadores (1996), de Beto Brant, Carandiru (2003), de Hector Babenco – com o qual participou da seleção oficial do Festival de Cannes, e O ano em que meus pais saíram de férias (2008), de Cao Hamuburger, vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em três categorias, incluindo melhor filme. Em 2008, produziu Encarnação do demônio, de José Mojica Marins, e as coproduções Birdwatchers, do italiano Marco Bechis, e Plastic City, do chinês Yu Lik-wai, os três filmes selecionados para o Festival de Veneza de 2008. Passou a investir também em coproduções em outros países, como Portugal e Itália, e a intercalar documentários, filmes de arte e produções populares.
Filmografia selecionada:
- Abe (2018), de Fernando Grostein Andrade
- Quanto basta (2018), de Francesco Falaschi
- Ex-pajé (2018), de Luiz Bolognesi
- Alguém como eu (2017), de Leonel Vieira
- Bingo: o rei das manhãs (2017), de Daniel Rezende
- Desculpe o transtorno (2016), de Tomas Portella
- Até que a sorte nos separe 3: a falência final (2015), de Marcelo Antunez e Roberto Santucci
- Tudo que aprendemos juntos (2015), de Sérgio Machado
- Que horas ela volta? (2015), de Anna Muylaert
- Brincante (2014), de Walter Carvalho
- Até que a sorte nos separe 2 (2013), de Roberto Santucci
- Amazônia desconhecida (2013), de Daniel Augusto e Eduardo Rajabally
- O lobo atrás da porta (2013), de Fernando Coimbra. Prêmio de melhor filme pelo voto popular e melhor atriz (Leandra Leal) no Festival do Rio 2013. Prêmio de melhor longa-metragem no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2015.
- Amazônia - Planeta verde (2013), de Thierry Ragobert. Coprodução Brasil/França.
- Uma história de amor e fúria (2012), de Luiz Bolognesi
- Meu país (2011), de André Ristum
- As melhores coisas do mundo (2010), de Laís Bodanzky
- Cidade de plástico (Plastic City / 2008), do chinês Yu Lik-wai. Selecionado para o Festival de Veneza de 2008.
- Birdwatchers (2008), do italiano Marco Bechis. Selecionado para o Festival de Veneza de 2008.
- Encarnação do demônio (2008), de José Mojica Marins. Selecionado para o Festival de Veneza.
- O ano em que meus pais saíram de férias (2008), de Cao Hamburger. Prêmio de melhor filme no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
- Chega de saudade (2007), de Laís Bodanzky
- O Magnata (2007), de Johnny Araújo
- Querô (2007), de Carlos Cortez. Prêmio de melhor produção no Festival de Cuiabá.
- O mundo em duas voltas (2007), de David Schürman
- Cafundó (2005), de Paulo Betti e Clóvis Bueno
- Nina (2004), de Heitor Dhalia
- Benjamin (2003), de Monique Gardenberg
- Carandiru (2003), de Hector Babenco. Selecionado para o Festival de Cannes.
- Narradores de Javé (2003), de Eliane Caffé
- Durval Discos (2002), de Anna Muylaert
- Tônica dominante (2001), de Lina Chamie
- Bicho de 7 cabeças (2000), de Laís Bodanzky
- Castelo Rá-Tim-Bum, o filme (1999), de Cao Hamburguer
- Através da janela (1999), de Tata Amaral
- Ação entre amigos (1998), de Beto Brant
- Dois Córregos (1998), de Carlos Reichenbach
- Kenoma, de Eliane Caffé. (1997)
- Os matadores (1996), de Beto Brant
- Caligrama (1995), de Eliane Caffé. Média-metragem.