Raimundo Higino

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Atividade: 
Montador

Em atividade desde 1963, é um dos mais importantes montadores do cinema nacional. Acumulou mais de 50 títulos em seu currículo e ajudou a formar novos profissionais da montagem. Cearense nascido em Camocim, em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda jovem. Começou como continuísta no início dos anos 1950, na Flama Filmes, um dos mais antigos e tradicionais estúdios brasileiros. Trabalhou como gerente de produção e logo mais como assistente de produção e de direção. Foi parceiro de Nelson Pereira dos Santos em seis filmes, primeiro como diretor de produção e depois como montador. Em 1963 montou seu primeiro longa-metragem, o clássico Os fuzis, de Ruy Guerra. Já em seu segundo filme, Todas as mulheres do mundo (1966), de Domingos Oliveira, recebeu o Prêmio INC de montagem. Seguiu carreira com Roberto Carlos em ritmo de aventura (1967), de Roberto Farias, e Os paqueras (1968), de Reginaldo Faria, troféu Coruja de Ouro de montagem. Na década de 1970 teve seu período de maior produtividade: montou cerca de 40 filmes, entre eles: Faustão (1970), de Eduardo Coutinho, inspirado em Shakespeare; Tati, a garota (1972) e Dona Flor e seus dois maridos (1976), de Bruno Barreto; A dama do lotação (1975), de Neville D´Almeida; Tenda dos milagres (1977), de Nelson Pereira dos Santos; e O rei e os Trapalhões (1979), de Adriano Stuart.