Andrea Tonacci

Carlos Mancini

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Atividade: 
Diretor

Nascido na Itália em 1944, mudou-se para São Paulo com a família aos 11 anos. Foi um dos pioneiros na utilização do vídeo portátil no Brasil. Estreou como diretor com filmes que contribuíram para a discussão sobre a estética do cinema marginal no Brasil, como o curta-metragem Olho por olho (1965), o média Blá, blá, blá (1968) e o longa Bang-bang (1970). Apesar deste início ficcional, tem a maior parte de sua obra composta de documentários, gênero no qual se estabeleceu a partir do fim dos anos 70. Seu primeiro longa-metragem, Bang-bang, foi selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e é considerado até hoje um marco do cinema marginal. Entre 1977 e 1984, realizou ampla documentação das culturas indígenas das Américas, com filmes como Conversas do Maranhão (1977), Guaranis do Espírito Santo (1979) e Os araras (1980/81). Tonacci produz, dirige e fotografa seus próprios documentários, e já realizou dezenas de títulos, entre curtas, médias e longas-metragens, captados principalmente em vídeo. Morreu em dezembro de 2016 em São Paulo.

Filmografia selecionada:
 

  • Já visto, jamais visto (2014)
  • Serras da desordem (2006). Prêmios de melhor filme (dividido com Anjos do sol), melhor direção e melhor fotografia no Festival de Gramado de 2006.
  • Interprete mais, ganhe mais (1995)
  • Os araras (1980/81)
  • Guaranis do Espírito Santo (1979)
  • Conversas do Maranhão (1977)
  • Bang-bang (1970). Selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.
  • Blá, blá, blá (1968). Média-metragem.
  • Olho por olho (1965). Curta-metragem.