Renato Aragão

P. S. Almeida

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Atividade: 
Ator, Produtor

O artista mais popular do cinema brasileiro dos últimos 40 anos, seus filmes somam mais de 120 milhões de espectadores. Ator, idealizador e produtor de filmes do grupo Os Trapalhões, começou sua carreira na televisão em 1960, aos 25 anos, ainda no Ceará, seu estado natal. Três anos mais tarde, chegou ao Rio para integrar-se ao elenco da TV Tupi. Passou por várias emissoras até consagrar-se como o líder natural do quarteto Os Trapalhões, marca campeã de audiência na Rede Globo, principalmente nos anos 1980. Seu nome está ligado a 42 filmes. Tudo começou em 1965, com Na onda do Iê-Iê-Iê, comédia juvenil produzida por Jarbas Barbosa e dirigida por Aurélio Teixeira. No ano seguinte, conheceu o diretor J.B. Tanko (1906-1993), nome fundamental em sua trajetória. Juntos fizeram o filme Adorável Trapalhão (1966), e também os sucessos Simbad, o marujo trapalhão (1975), O Trapalhão no planalto dos macacos (1976), Trapalhão nas minas do rei Salomão (1977), Os vagabundos trapalhões e Os Trapalhões na Serra Pelada, ambos de 1982. Treze filmes estrelados e produzidos por Aragão figuram entre as 20 maiores bilheterias do cinema brasileiro nas décadas de 1970 e 1980. Em 1981, devido ao sucesso do grupo, o cineasta Silvio Tendler realizou o documentário O mundo mágico dos Trapalhões. Com Os saltimbancos trapalhões (1981), de J.B. Tanko, uma adaptação do musical de Chico Buarque, e Os Trapalhões no auto da Compadecida (1987), adaptação da peça de Ariano Suassuna, ganharam também o respeito da crítica. No início da retomada protagonizou O noviço rebelde (1997), de Tizuka Yamasaki e Simão, o fantasma trapalhão (1998), de Paulo Aragão. Os dois títulos fizeram, cada um, mais de 1,5 milhão de espectadores. Em seguida fez O trapalhão e a luz azul (2000), de Paulo Aragão, e em 2001, O anjo trapalhão. Em 2003 co-produziu e protagonizou Didi - O cupido trapalhão, de Paulo Aragão e Alexandre Boury, e, em 2004, não mais na produção, estrelou Didi quer ser criança, de Alexandre e Reynaldo Boury. Em 2006, fez o argumento e protagonizou Didi, o caçador de tesouros, de Marcus Figueiredo, onde voltou a trabalhar com Dedé Santana. O filme ganhou o troféu Andorinha Criança no II Cineport – Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa. Em 2006, protagonizou O cavaleiro Didi e a princesa Lili, também sob a direção de Marcus Figueiredo, onde contracenou com sua filha Livian. Em 2008, lançou o 47º filme de sua carreira, O guerreiro Didi e a ninja Lili, no qual repete a fórmula do filme anterior contracenando com a filha sob a direção de Marcus Figueiredo. Nesse filme, o ator também contribuiu para o roteiro. Ganhou o prêmio de Personalidade do Cinema Brasileiro no Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro 2008.