Filme sobre Cássia Eller é exibido em Búzios

Filme sobre Cássia Eller é exibido em Búzios

Gustavo Leitão
27 nov 14

Imagem destaque

Divulgação

O pequeno Gran Cine Bardot, no centro de Búzios, teve reforço de uma fileira de cadeiras extras para receber os convidados da sessão de Cássia, documentário sobre a cantora Cássia Eller que abriu o Búzios Cine Festival nesta quarta-feira, dia 26. "Nesses 20 anos de festival já escolhemos vários tipos de filme para abrir a programação, com acertos e alguns equívocos. Nunca antes demos espaço para um do gênero documental", contou, no palco, Mário José Paz, dono do cinema de pouco mais de cem lugares.

Depois de ser apresentado com boa acolhida no Festival do Rio e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o longa de Paulo Henrique Fontenelle ganhou mais uma chance de aumentar o burburinho para a estreia, marcada para o dia 22 de janeiro. O documentário compila imagens inéditas de arquivo e entrevistas com parentes e amigos para revelar a vida íntima da cantora, que conjugava a persona explosiva dos palcos com uma timidez quase patológica e uma relação conflituosa com a fama.

Antes da sessão, a diretora do festival, Vilma Lustosa, chamou ao palco o diretor, a produtora Iafa Britz e Sandro Rodrigues e Jorge Peregrino, respectivamente diretor-geral e diretor de planejamento da distribuidora H2O. O documentário é um dos dois longas brasileiros até agora marcados pela companhia para 2015, que lança em outubro Vai que cola - O filme, com Paulo Gustavo. O line-up completo será apresentado nesta sexta-feira, dia 28, durante o Show Búzios - acompanhe a cobertura integral do encontro no Boletim Filme B.

A campanha de lançamento começa em dezembro, mês de morte de Cássia, e vai incluir uma série de teasers feitos especialmente para as redes sociais, com  imagens do filme e trechos de músicas interpretadas por ela. "Queremos explorar bastante o lado musical do longa", explica Sandro. O circuito deve ficar em torno das 60 salas, bem acima do patamar de documentários musicais recentes, como Dominguinhos (13), Jorge Mautner - O filho do Holocausto (29) e A luz do Tom (10).