Para seguir obtendo bons números (são mais de 57,2 milhões de público e R$ 1,15 bilhões acumulados do primeiro dia do ano até 18 de junho), os cinemas precisam de bons filmes. E não seja por isso: nos próximos meses, as telonas brasileiras receberão diversos longas capazes de seguir dando muito trabalho para as caixas registradoras do país.

F1 (Warner), estrelado por Brad Pitt, é o próximo grande filme, em termos de orçamento, a cruzar a linha de chegada no Brasil, estacionando nos cinemas brasileiros já na próxima quinta-feira. Uma semana depois, chega Jurassic World - Recomeço (Universal), com o respaldo dos quase 15,7 milhões de ingressos vendidos no país pelos três longas anteriores da franquia. E a quinta-feira seguinte, do dia 10 de julho, recebe outro gigante: Superman (Warner) pousa no Brasil em 2025 após atrair 8,6 milhões de espectadores em 2016, com a ajuda do herói morcego, em Batman vs. Superman - A origem da justiça (Warner). 

Como se não bastasse, nos dias 17 e 24 de julho, respectivamente, debutam Smurfs (Paramount) e Quarteto Fantástico: primeiros passos (Disney).

Mas nem só de blockbusters vivem as bilheterias: após Ney Matogrosso e Rita Lee, é a vez de outro cantor extremamente popular ganhar as telonas do país: Cazuza: Boas novas foca na últimas fase da vida e da carreira do artista, e será o filme de estreia nas telonas da Curta Cine-Distribuidora, braço cinematográfico do canal Curta!. O documentário chega dia 17 de julho.

E mais filmes surfarão a onda de músicos brasileiros nas telonas: Moacyr Luz, o embaixador dessa cidade (Bretz Filmes) e Luiz Gonzaga - Légua tirana (O2 Play) estreiam, ambos, dia 21 de agosto. O primeiro, um documentário, acompanha uma semana da vida de um dos sambistas cariocas mais proeminentes do país, enquanto o segundo é uma cinebiografia em formato de ficção do chamado rei do baião. Antes deles, numa coprodução com a Itália, o Brasil exibirá ainda Toquinho - Encontro e um violão (Pandora), também um documentário, sobre o lendário compositor brasileiro. 

Promessa de mercado aquecido nos próximos meses.