Wagner Tiso

Cristina Granato

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Atividade: 
Trilha Sonora

Compositor e diretor musical com mais de 28 discos gravados, fez diversas trilhas sonoras para cinema. Seu primeiro longa-metragem foi Os deuses e os mortos (1969), de Ruy Guerra. Nos anos 1980, compôs a trilha de Besame mucho (1986), de Francisco Ramalho Jr., Tanga - Deu no New York Times (1987), de Henfil, e O grande mentecapto (1989), de Oswaldo Caldeira. Nos anos 1990, musicou a produção portuguesa Encontros imperfeitos (1992), de Jorge Marreco, O guarani (1995), de Norma Bengell, e O toque do oboé (1998), de Cláudio Macdowell. Mas a parceria mais frutífera foi com Walter Lima Jr., para quem compôs temas musicais em A lira do delírio (1977), Inocência (1981), Chico Rei (1984), Ele, o boto (1987), e A ostra e o vento (1997). Com Silvio Tendler, fez Jango (1982) – prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado, Carta aos credores (1985),Memória do aço (1987), 68, Olhar do fotógrafo e Educar (os três últimos em 1988). Mineiro de Três Pontas, nascido em 1945, Wagner Tiso começou tocando no grupo W`s Boys, em 1958, e foi parceiro de Milton Nascimento no Som Imaginário, em 1969. Assinou ainda a direção musical de vários espetáculos teatrais e especiais para a TV. Fez as trilhas de Tiradentes (1999), de Oswaldo Caldeira, Vida de menina (2004), de Helena Solberg, pelo qual ganhou um Kikito no Festival de Gramado, Vestido de noiva (2005), de Jofre Rodrigues, e Sonhos e desejos (2006), de Marcelo Santiago. Em 2008 assinou a trilha de Os desafinados, de Walter Lima Jr, recebendo o prêmio de melhor trilha sonora, concedido pela Academia Brasileira de Cinema.