Ruy Guerra

Juarez Machado / Press Photo
Ruy Guerra

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Atividade: 
Diretor, Roteirista

Prestigiado nome da história do cinema brasileiro desde Os fuzis (1964), que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim. Tem filmes realizados em Cuba, Espanha, México, França, Portugal e em sua terra natal, Moçambique, além do Brasil, onde chegou em 1956, aos 25 anos, para atuar em SOS Noronha de Georges Rouquier. Trouxe para cá a experiência que adquiriu na França, no Idhec (Institute des Hautes Études Cinématographiques) e como assistente de direção de cineastas como Jean Dellanoy e Patrice Dally. Foi montador e ator até estrear como diretor em Os cafajestes (1962). Em 1977, dirigiu, em parceria com Nelson Xavier, o longa A queda (1977), vencedor de mais um Urso de Prata em Berlim. Passeou pelo universo musical, fazendo parcerias com Edu Lobo, Francis Hime, Milton Nascimento e Chico Buarque. Com Chico Buarque escreveu o musical Calabar, o elogio da traição. Em 1985, adaptou para o cinema um outro musical de Chico Buarque, A ópera do malandro (1985), e em 1998, o romance. Adaptou também obras de Gabriel Garcia Marquez – Erêndira (1982) e A bela palomera (1986) –, de Antônio Callado – Kuarup (1989), entre outros.

Filmografia selecionada:
 

  • Quase memória (2015). Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio 2015.
  • O veneno da madrugada (2005)
  • Estorvo (1998). Selecionado para o Festival de Cannes.
  • Kuarup (1989)
  • A bela palomera (1986)
  • A ópera do malandro (1985)
  • Erêndira (1982)
  • Mueda, memória e massacre (1978)
  • A queda (1977). Codirigido com Nelson Xavier. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim.
  • Os deuses e os mortos (1970)
  • Sweet hunters (1969)
  • Os fuzis (1964). Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim.
  • Os cafajestes (1962)