Mair Tavares

Cristina Costa

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Atividade: 
Montador

Nascido em 1945, em Fortaleza, foi assistente de Eduardo Escorel em Terra em transe (1967), de Glauber Rocha e Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade. Começou a vida profissional montando os longas-metragens do movimento udigrudi, como O anjo nasceu (1969) e A família do barulho (1970), ambos de Júlio Bressane, e Copacabana mon amour (1970), de Rogério Sganzerla. Desenvolveu sólidas parcerias ao longo da carreira com grandes nomes da cinematografia brasileira, principalmente com Carlos Diegues, com quem fez muitos filmes, entre eles, Xica da Silva (1976), Chuvas de verão (1978) e Bye bye Brasil (1979), e com Ruy Guerra, para quem assinou as montagens de Ópera do malandro (1985), Kuarup (1989), Estorvo (1999), etc. Também montou filmes de Walter Lima Jr. e Arnaldo Jabor. No início dos anos 1990, montou Veja esta canção (1994), de Carlos Diegues, no qual inaugurou a experiência de edição digital no país, ao lado de Karen Harley. Já recebeu prêmios por seu trabalho como montador nos principais festivais brasileiros, como Brasília (A lira do delírio); Rio de Janeiro (A estrada 47); Gramado (Um outro ensaio); e Recife (Milagre em Juazeiro). 

Filmografia selecionada:
 

  • O grande circo místico (2018), de Carlos Diegues
  • Praça Paris (2017), de Lúcia Murat
  • São Sebastião do Rio de Janeiro, a formação de uma cidade (2016), de Juliana de Carvalho
  • Em três atos (2015), de Lúcia Murat
  • A nação que não esperou por Deus (2015), de Lúcia Murat e Rodrigo Hinrichsen
  • Sangue azul (2014), de Lírio Ferreira
  • O segredo dos diamantes (2014), de Helvécio Ratton
  • A primeira missa ou tristes tropeços, enganos e urucum (2014), de Ana Carolina
  • A estrada 47 (2013), de Vicente Ferraz. Prêmio de melhor montagem no Festival do Rio. 
  • Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda
  • A memória que me contam (2012), de Lúcia Murat
  • Uma longa viagem (2011), de Lúcia Murat
  • Um outro ensaio (2010), de Natara Ney. Curta-metragem. Prêmio de melhor montagem no Festival de Gramado 2011.
  • Maré, nossa história de amor (2007), de Lúcia Murat
  • Cartola - música para os olhos (2007), de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
  • Batismo de sangue (2006), de Helvécio Ratton
  • Soy Cuba, o mamute siberiano (2005), de Vicente Ferraz
  • O veneno da madrugada (2005), de Ruy Guerra. Prêmio de melhor montagem no Cineport. 
  • Quase dois irmãos (2004), de Lúcia Murat. Prêmio de melhor montagem no Festival de Havana. 
  • O risco - Lúcio Costa e a utopia moderna (2003), de Geraldo Motta Filho
  • Uma onda no ar (2002), de Helvécio Ratton
  • A paixão de Jacobina (2002), de Fábio Barreto
  • Brava gente brasileira (2000), de Lúcia Murat
  • Milagre em Juazeiro (1999), de Wolney Oliveira. Prêmio de melhor montagem no Festival de Recife. 
  • Estorvo (1999), de Ruy Guerra
  • Tudo é Brasil (1998), de Rogério Sganzerla. Montagem dividida com Silvio Renoldi e Hugo Mader.
  • Tieta do agreste (1996), de Carlos Diegues
  • O quatrilho (1995), de Fábio Barreto. Em parceria com Karen Harley.
  • Veja esta canção (1994), de Carlos Diegues. Com Karen Harley.
  • Kuarup (1989), de Ruy Guerra
  • Ele, o boto (1987), de Walter Lima Jr.
  • A bela palomera (1986), de Ruy Guerra
  • Cinema falado (1986), de Caetano Veloso
  • Eu sei que vou te amar (1986), de Arnaldo Jabor
  • Ópera do malandro (1985), de Ruy Guerra
  • Quilombo (1984), de Carlos Diegues
  • Eu te amo (1981), de Arnaldo Jabor
  • Bye bye Brasil (1979), de Carlos Diegues
  • Lira do delírio (1978), de Walter Lima Jr. Prêmio de melhor montagem no Festival de Brasília. 
  • Chuvas de verão (1978), de Carlos Diegues
  • Xica da Silva (1976), de Carlos Diegues
  • Os montros de Babaloo (1970), de Elyseu Visconti
  • Pecado mortal (1970), de Miguel Faria Jr.
  • Lúcia McCartney (1970), de David Neves
  • Copacabana mon amour (1970), de Rogério Sganzerla
  • A família do barulho (1970), de Júlio Bressane
  • O anjo nasceu (1969), de Júlio Bressane