Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Nasceu em São Paulo, capital, em 1946. Estudou Letras Neo-Latinas e Filosofia na USP em 1968, quando participou da fundação do TUSP (Teatro da Universidade de São Paulo). Iniciou a carreira no cinema como estagiária no longa O bandido da luz vermelha (1968), de Rogério Sganzerla. A partir daí, foi assistente de montagem no documentário Viva Cariri de Geraldo Sarno, em 1969, assistente de direção e montagem de Ruy Guerra, em Os deuses e os mortos, de 1970, e assistente de direção de Antonio Calmon em Capitão Bandeira contra Dr. Moura Brasil, filme de 1971 no qual também atuou. Como atriz esteve ainda nos elencos de Vai trabalhar, vagabundo (1973), de Hugo Carvana, Os condenados (1975), de Zelito Viana, entre outros. A partir 76, passou a atuar como diretora e produtora, iniciando com o curta Ida e volta ao inconsciente, e com o longa documentário Encarnação. Em 1986, criou a produtora e distribuidora Olhar Feminino. Em parceria com a cineasta americana Shirley Clarke, produziu mostras anuais de Videodança. Nos anos 90, produziu a 1ª Mostra de Cinema Árabe Egípcio no Brasil, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Entre 1998 e 2000, participou da comissão geradora do Instituto Brasileiro do Audiovisual, Escola Darcy Ribeiro. Em 2004, organizou a I Mostra retrospectiva de Cinema Brasileiro no Mideast Film Fest, em Beirute (Líbano). Em 2005, finalizou o documentário Mestre Leopoldina, a fina flor da malandragem, exibido no Fórum des Images, em Paris, e no 16th Latin American Film Fest de Londres. Desde 2006, representa a Associação Brasileira de Cineastas (Abraci – RJ) em encontros nacionais e internacionais sobre os direitos do autor de cinema e, em 2010, se tornou presidenta da associação até março de 2012. Assinou o argumento, o roteiro e a produção de Nzinga, documentário de 2006 dirigido por Octávio Bezerra.
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