Não é só no Brasil que o mercado de cinema tem a comemorar em 2016. As bilheterias americanas também devem encerrar o ano com novo recorde, num total de US$ 11,3 bilhões de receita, superando os US$ 11,1 bilhões de 2015. A previsão é da consultoria Comscore e foi divulgada pelo site Deadline.

Foi um ano forte nos EUA para os filmes com classificação PG – sugestão de  que os menores sejam acompanhados dos pais –, tradicionalmente os filmes para toda a família. Se no Brasil Capitão América – Guerra civil liderou o ano, lá a maior bilheteria foi da animação Procurando Dory. A faixa entre os US$ 300 milhões e os US$ 400 milhões teve ainda Pets – A vida secreta dos bichos, Mogli – O menino lobo e Zootopia.

Entre as franquias de super-herói que reforçaram o ano, além de Capitão América (US$ 408 milhões), houve a surpresa de Deapool (US$ 363 milhões), Batman vs Superman: A origem da Justiça (US$ 330 milhões) e Esquadrão Suicida (US$ 330 milhões) – além de Rogue One: Uma história Star Wars, ainda em cartaz (US$ 318 milhões até a última segunda-feira).

Montanha-russa

Além disso, o circuito americano tem se beneficiado nas últimas semanas da expansão de filmes do circuito alternativo de olho na corrida do Oscar, como os dramas Lion, Cercas – dirigido e estrelado por Denzel Washington – e Silence, de Martin Scorsese.

“Num ano com mais altos e baixos do que uma montanha-russa, teremos o ano de maior receita na história da América do Norte. Um começo de ano forte, seguido de um verão que deu sólidos retornos de bilheteria apesar de algumas sequências que decepcionaram, ainda deram espaço para um final de outono e os últimos feriados com uma boa oferta de títulos, grandes e pequenos”, diz o analista sênior da Comscore, Paul Dergarabedian. “E 2017 tem tudo para superar 2015 e 2016.”