A Lionsgate fechou o último dia de CinemaCon, nesta quinta-feira, 29, com a apresentação de trechos de dois expoentes do estúdio: John Wick 4 e Os mercenários 4, ambos previstos para 2023.

Mas também focou em filmes fora do universo das franquias grandiosas, como a comédia About my father (com Robert De Niro), a dramédia Are you there God? It's me, Margaret (com Rachel McAdams) e o longa de ação Borderlands (com Cate Blanchett), baseado num popular jogo de videogame.

E também houve o anúncio da data de lançamento de A cantiga dos pássaros e das serpentes (16 de novembro de 2023 no Brasil), ambientado no mesmo universo da série Jogos Vorazes, distribuída aqui no Brasil pela Paris.

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Arte promocional de 'John Wick 4' em exposição na CinemaCon

A resposta mais intensa da plateia, composta por cerca de 3 mil profissionais do setor de exibição, foi ao trecho de John Wick 4, que contou com cenas de luta na chuva, uma corrida de cavalo no deserto e perseguições de carros. As sequências foram recebidas com muitos aplausos. Os três capítulos anteriores já arrecadaram US$ 579 milhões globalmente.

"John Wick é uma celebração de lutas coreografadas", resumiu o astro Keanu Reeves.

Estúdio quer atrair outros espectadores para os complexos

Assim como os painéis das outras majors na CinemaCon, a Lionsgate também reforçou a importância de os filmes serem apreciados dentro da sala de cinema. "John Wick é mais do uma franquia. É um mito moderno, um universo que está cuidadosamento sendo ampliado, e é para ser visto na tela grande", disse Joe Drake, presidente do estúdio.

Drake, aliás, abordou um desafio muito atual da indústria: as bilheterias dos filmes médios, que, neste momento de retomada, vêm enfrentando dificuldade em comparação aos grandes blockbusters.

"Certamente estamos vendo o público voltar aos cinemas para ver filmes-eventos, mas e naquelas semanas em que não há a estreia de um título deste porte? Todo filme pode ser um evento para alguém. O que queremos é trazer para os cinemas de vocês todos os tipos de espectadores — aqueles que querem descobrir do que gostam, e não só aqueles a quem lhes é dito do que gostar", finalizou o executivo.