Brasileiros estão indo mais ao cinema, diz pesquisa

Brasileiros estão indo mais ao cinema, diz pesquisa

Redação
25 abr 17

Imagem destaque

Divulgação

Ida ao cinema: hábito cresceu 17% nos últimos 10 anos

O cinema foi o hábito cultural que mais cresceu entre os brasileiros em 2016, é o que aponta a pesquisa nacional divulgada ontem, dia 24, pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro). De acordo com a sondagem feita em parceria com o Instituto Ipsos, o cinema foi citado por 34% dos entrevistados, o que equivalente a um aumento de 17% em relação ao início da série história, em 2007.

A atividade aparece atrás apenas da leitura de livros, praticada por 37% dos entrevistados. No comparativo, porém, o aumento é menos expressivo do que o apresentado pelo cinema: apenas 6%. Em seguida, aparecem os shows musicais (29%), teatro (11%), dança (11%), exposições de arte (11%) e museus (10%).

Christian Travassos, gerente de economia da Fecomércio-RJ, atribuiu a maior expansão do hábito de ir ao cinema nesta década ao desenvolvimento da linguagem visual e principalmente à explosão de filmes em 3D. Ele também destaca a importância das promoções e parcerias de salas de cinema com empresas de telecomunicações e bancos. Para Travassos, estas são ferramentas importantes, que contribuíram para facilitar o acesso do consumidor, disponibilizando ingressos mais baratos.

Mais cultura, menos dinheiro

Segundo o relatório, 56% dos entrevistados – o equivalente a 86 milhões de pessoas – frequentaram pelo menos uma atividade cultural no ano passado, um avanço de três pontos percentuais em relação a 2015 – em relação a 2008, o crescimento foi de 13%.

Por outro lado, o relatório também aponta que o brasileiro está menos disposto a gastar com atividades deste tipo: em 2015, as despesas consideradas justas variavam entre R$ 16 (compra de CD) e R$ 41 (shows musicais), enquanto, em 2016, caíram para R$ 13,31 e R$ 35,61, respectivamente.

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2016, com uma amostra de 1,2 mil pessoas, em oito capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília) e em mais de 64 cidades do país.