Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Depois de registrar no ano passado dívidas no valor de US$ 5,5 bilhões, a AMC, maior rede de cinemas do mundo, está dando a volta por cima e já está de olho na compra de novos complexos — recentemente, a empresa adquiriu 15 unidades nos EUA.
Em entrevista ao Deadline concedida na CinemaCon, o CEO da AMC, Adam Aron, detalhou os próximos passos da rede, o que inclui novas parcerias com estúdios e plataformas de streaming. Ele ecoou as declarações de John Fithian, presidente da Nato, de que "a experiência day-and-date falhou e acabou."
"Nós vamos encorajar os estúdios a exibirem filmes em nossos cinemas, e, em troca, dar a eles ótimos resultados", disse Adam Aron.
O executivo revelou que tem tido conversas com diversas plataformas de streamings para exibir seus produtos nas telonas. "AMC adoraria exibir filmes da Apple, da Amazon e da Netflix, e as negociações estão acontecendo", afirmou Aron, antes de acrescentar: "Mas, para ser sincero, a gente precisa que as plataformas se comprometam com uma janela."
"Eu consigo enxergar o dia em que os streamers vão entender que é melhor exibir os seus filmes primeiro nos cinemas. Isso dá mais estatura para os longas", ele completou, sem cravar uma data. "Um dia esse dia vai chegar, e aí saberemos."
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