Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Faltam oito meses para a terceira edição da Comic Con Experience e a grande maioria dos convidados ainda não foi divulgada. Mas uma coisa está certa: o evento, que já era grande, ficará ainda maior. Em comunicado oficial, a organização da CCXP anunciou um aumento de 80% de sua área utilizável na São Paulo Expo, um dos maiores centros de convenções da capital paulista. A edição 2016 chega assim aos 100 mil m2 – o equivalente a dez campos de futebol –, um crescimento considerável em relação a 2015 (55 mil m2) e 2014 (39 mil m2).
Os investimentos em infraestrutura e produção também deverão impactar diretamente o número de ingressos vendidos. A expectativa é de que, ao longo dos quatro dias, entre 1° e 4 de dezembro, o evento receba cerca de 180 mil pessoas, podendo chegar aos 200 mil fãs – em 2015, esse número foi de 142 mil, e em 2014, de 97 mil. Os organizadores acreditam que a crise financeira do país não deve abalar a popularidade da CCXP, pois há uma demanda reprimida por um evento desta magnitude.
Apostando no contato direto entre o público e seus ídolos, em pouquíssimo tempo, a Comic Con brasileira também se tornou etapa fundamental da estratégia dos grandes estúdios (Disney, Fox, Paramount, Sony, Universal, Warner) para divulgar seus blockbusters e despertou o interesse de empresas como a Netflix e a Rede Globo, e também do cinema nacional.
Esse é o tema de uma das reportagens da Revista Filme B+, a primeira do Filme B a abordar as novas mídias que distribuem conteúdo audiovisual para além do cinema. Lançada no último RioContentMarket, em março, ela já possui uma versão em PDF disponível aqui no site do Filme B – leia a reportagem a partir da página 34.
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