Referência
no mercado de
cinema no Brasil
Escritora, pesquisadora, produtora, diretora e empresária do ramo cinematográfico, é filha de Adhemar Gonzaga, fundador da Cinédia, que durante as décadas de 30 e 40 foi uma das principais produtoras do país, responsável por um dos maiores sucessos de público do cinema brasileiro, o melodrama O ébrio (1946), de Gilda Abreu. À frente da Cinédia Estúdios, Alice vem desenvolvendo um importante trabalho de preservação e recuperação de clássicos da empresa, como Lábios sem beijo (1930), de Humberto Mauro, e Alô. Alô. Carnaval! (1936), de Adhemar Gonzaga. Entre as numerosas realizações do estúdio estão 60 longas, 250 documentários, 700 cinejornais, como Mulher (1931), de Octávio Gabus Mendes, Ganga bruta (1931/32), de Humberto Mauro, Bonequinha de seda (1936), de Oduvaldo Vianna, Romance proibido (1944), de Adhemar Gonzaga, 24 horas de sonho (1941), de Chianca de Garcia, Anjo do lodo (1950), de Luiz de Barros, obras fundamentais da cinematografia brasileira. Dirigiu os curtas-metragens Memórias do carnaval, premiado no Festival de Brasília, e Folia. Publicou os livros 50 anos de Cinédia, Gonzaga por ele mesmo e Palácios e poeiras - 100 anos de cinemas no Rio de Janeiro, a mais completa pesquisa sobre a história da exibição de cinema na cidade. Como presidente do Instituto para a Preservação da Memória do Cinema Brasileiro desenvolve ações e projetos em prol da conservação de filmes e documentos relativos a atividade cinematográfica no país.
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