Adrian Cooper

Carlos Mancini

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Atividade: 
Diretor, Diretor de arte, Diretor de fotografia

Fotógrafo e diretor de arte inglês radicado no Brasil desde 1975, é um dos raros profissionais de cinema que se alterna entre as duas funções. Nascido em Devon, Inglaterra, em 1945, formou-se em artes plásticas e, posteriormente, em cinema e televisão, em Londres. A partir de 1969, trabalhou como diretor de fotografia nos Estados Unidos, México, Chile e Peru, antes de se estabelecer no Brasil. Entre 1980 e 1986 foi sócio-fundador da produtora paulista Tatu Filmes. Dirigiu e fotografou o documentário Chapeleiros, premiado em festivais nacionais e internacionais e convidado, em 1994, a fazer parte da mostra Os Melhores Filmes em 40 anos do Festival de Oberhausen. Foi diretor de fotografia e câmera nos longas-metragens O país dos tenentes (1987), de João Batista de Andrade, O beijo 2348/72 (1990/94), de Walter Rogério, e Anahy de las Misiones (1997), de Sérgio Silva. Entre os documentários em que trabalhou como diretor de fotografia e câmera destaca-se O fio da memória (1991), de Eduardo Coutinho. A primeira experiência como diretor de arte foi em Marvada carne (1985), de André Klotzel, filme convidado a participar da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes em 1985. Desde então, prosseguiu com sua carreira cinematográfica exercendo as duas profissões.

Filmografia selecionada:

Diretor de fotografia
 

  • Em trânsito (2005), de Henri Gerviseau
  • Contra todos (2004), de Roberto Moreira
  • Cabra cega (2004), de Toni Venturi
  • (1999), de Ricardo Dias
  • Anahy de las Misiones (1997), de Sergio Silva. Também atuou como câmera.
  • No rio das amazonas (1996), de Ricardo Dias. Também atuou como câmera.
  • O fio da memória (1991), de Eduardo Coutinho. Também atuou como câmera.
  • O beijo 2348/72 (1990/94), de Walter Rogério. Também atuou como câmera.
  • O país dos tenentes (1987), de João Batista de Andrade. Também atuou como câmera.

Diretor de arte

  • Prova de coragem (2015), de Roberto Gervitz. Também fez a cenografia.
  • O segredo dos diamantes (2014), de Helvécio Ratton
  • Capitães de areia (em finalização), de Cecília Amado e Guy Gonçalves
  • Quincas Berro d´água (2010), de Sérgio Machado. Prêmio de melhor direção de arte no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2011.
  • O menino da porteira (2009), de Jeremias Moreira Filho
  • Batismo de sangue (2006), de Helvécio Ratton
  • Jogo subterrâneo (2005), de Roberto Gervitz
  • O coronel e o lobisomen (2005), de Maurício Farias
  • Uma vida em segredo (2002), de Suzana Amaral
  • Desmundo (2002), de Alain Fresnot
  • Memórias póstumas (2001), de André Klotzel
  • O judeu (1987/96), de Jom Tob Azulay
  • Sonho sem fim (1986), de Lauro Escorel
  • Marvada carne (1985), de André Klotzel