Duas atrizes aceitam o desafio de construírem personagens muito comuns no cotidiano brasileiro: mulheres assassinadas por seus parceiros. Da primeira conversa com a diretora até as encenações finais, elas tomam diferentes caminhos e apresentam ao espectador a realidade de delegacias de homicídios, abrigos para mulheres, coberturas sensacionalistas e grupos de apoio a vítimas.
A italiana Chiara, aos 80 anos de idade, enfrenta os desafios da velhice, o medo da morte e a ameaça de falência do restaurante La Mamma, que fundou há 40 anos na charmosa cidade de Pirenópolis-GO, onde ainda comanda a cozinha que vive em outro tempo, aos moldes de seus ancestrais. A dura realidade é escancarada quando sua única filha, Angelina, decide vender o restaurante. A velha mamma entra em desespero ao sentir a perda de seu legado que alimenta seu espírito jovem. Mas, a chegada da pequena Ana Beatriz e o encontro inusitado com o jovem místico Francisco mostram que a vida tem um jeito de resolver as coisas, se Chiara se entregar a ela.
1970. Beatriz, estudante brasileira de 18 anos é presa e torturada por dez dias pela ditadura militar acusada de pertencer a movimentos estudantis subversivos e a uma célula de uma guerrilha armada que luta contra o regime, a VAR-Palmares.
Maria tem 15 anos, mora com a mãe, Célia, e o irmão Anderson numa favela de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Ela quer mais do que o destino tido como tradicional para uma jovem mulher negra da favela, e deseja estudar em um colégio “forte”. Ao participar de um concurso de redação em uma renomada escola particular da Zona Sul, seu texto impressiona a banca de avaliação e ela é aprovada junto de outros dois bolsistas. Os três precisam encarar o desafio de manter suas notas altas, provar que merecem estar ali e se adaptar a um mundo de privilégio que nunca pertenceu a eles.
A trajetória de superação de Alexya Salvador, a primeira mulher trans da América Latina a se tornar Reverenda que prega que a religião é um direito de todos. O filme acompanha as múltiplas transformações de Alexya Salvador ao longo de um período de cinco anos de sua vida enquanto ela se reveza entre os papéis de mãe, esposa, professora, reverendo e ativista transfeminista.