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Database Brasil 2013  


Filme nacional impulsiona o mercado em 2013


A tendência de alta da arrecadação nos cinemas do país já dura quase uma década e 2013 deu sua contribuição: neste que foi o oitavo ano consecutivo de crescimento da renda (e quinto no número de ingressos vendidos), o faturamento do mercado foi de R$ 1,7 bilhão, com público de 151 milhões. Em comparação com 2012, a diferença foi de 7,9% e 1,5% a mais, respectivamente. Contudo, ainda que tenha havido crescimento, este foi inferior ao que ocorrera de 2012 para 2011, ocasião em que a renda cresceu em 15,6%, e o público em 5%.

O parque exibidor continua a aumentar. De 2.564 salas em funcionamento, número que constava ao fim de 2012, subiu-se para 2.652 – 88 a mais. A média de público por sala, porém, refletiu a realidade de um ano de crescimento tímido, diminuindo ligeiramente. Em 2012, ela era de 58,8 mil ingressos; em 2013, foram 56,9 mil.

Depois de ter, em 2012, o maior aumento em dez anos (+10%), o preço médio do ingresso subiu apenas 6,3% em 2013, um aumento de R$ 11,01 para R$ 11,70 que pode ser creditado à soma da inflação com o crescimento do circuito digital – o que, no Brasil, significa, em grande medida, circuito 3D. De 655 salas que obedecem às especificações do padrão DCI, ao fim de 2012, o país saltou para 854, terminado o ano de 2013. São 30,4% a mais, o que aponta para a maior preocupação do setor da exibição em se modernizar – vale lembrar que este foi o ano em que a Cinépolis se tornou a primeira empresa do ramo em atuação no país a concluir o processo de digitalização de suas salas.

Em função dos fatores apontados, o 3D cresceu no país no ano passado, em renda, público e no market share de ambos os quesitos. A ênfase foi na renda, que foi de R$ 554,6 milhões, 14% maior do que a de 2012, o que levou o seu market share a ultrapassar a marca dos 30% (31,4%, mais exatamente).

Os números dos filmes estrangeiros ao longo do ano foram piores que os de 2012 e ajudam a explicar o crescimento acanhado que se verificou no resultado geral. Com a ajuda do ingresso mais caro do 3D, um formato mais determinante na produção estrangeira do que na nacional, a renda caiu menos: foi de R$ 1,4 bilhão, só 1,1% menor que a de 2012. O público, no entanto, foi 8% menor, com R$ 122,8 milhões de espectadores.

Assim, foi o filme nacional que sustentou o ano. Principalmente em função do êxito das comédias, em especial Minha mãe é uma peça e De pernas pro ar 2 (ambas Downtown/Paris), a renda do cinema brasileiro cresceu nada menos que 92,3% (R$ 299,7 milhões) e o público foi 82,9% maior (28,1 milhões de pessoas). Dos 10,3% de market share de público que tinha em 2012, o filme nacional subiu para 18,6%. Em renda, de 9,5%, sua participação de mercado disparou para 17%.





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