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Database Brasil 2008  

Introdução


Depois de obter resultados fracos em praticamente todo o primeiro semestre de 2008, o mercado de cinema no Brasil voltou a crescer a partir de julho, e, desde então, seguiu firme trajetória de recuperação, que culminou num excelente desempenho no mês de dezembro. O resultado final foi uma pequena queda no total de ingressos vendidos (89,1 milhões, 0,2% a menos do que em 2007) e um pequeno aumento na renda anual (R$ 727,5 milhões, um crescimento de 2%).

As franquias seguiram dando o tom da produção hollywoodiana em 2008, embora títulos originais como a animação Kung Fu Panda e Homem de ferro – que darão início a novas franquias – tenham tido um desempenho notável. Batman – O cavaleiro das trevas foi o campeão de 2008, ano que marcou também a volta de Indiana Jones. A força e popularidade do astro Will Smith no Brasil também foi confirmada: com dois títulos entre os dez mais do ano (Hancock e Eu sou a lenda) além do drama Sete vidas, o ator mais bem pago do mundo levou mais de seis milhões de espectadores às salas brasileiras em 2008.

O público do cinema nacional fechou o ano no patamar mais baixo desde 2002, com queda de quase 15% em relação a 2007, e viu sua participação de mercado encolher para 9,8% – também o pior índice em seis anos. O nacional mais visto foi Meu nome não é Johnny, que fechou o ano com público de pouco mais de dois milhões de espectadores.

Com um total de 328 longas-metragens lançados comercialmente em 2008, fechou-se o ano com uma ligeira queda em relação a 2007. No entanto, 82 produções brasileiras chegaram ao circuito, o mesmo número do ano anterior.

2008 foi um ano importante para a consolidação das exibições em 3D. Cinco filmes foram lançados neste formato, acompanhando o ritmo de inaugurações de salas com projeção digital 3D (foram 20 novas).

O Brasil chegou ao fim de 2008 com 2.063 salas de cinema, segundo estimativas do Filme B a partir de extenso levantamento junto aos grupos de exibição do país. Onze anos depois de sua implantação no Brasil, o multiplex responde hoje por 60% do total de salas, 77% do público e 80% da renda. A maior parte dos complexos está concentrada no estado de São Paulo, que tem 40% dos multiplex instalados no Brasil e 37% do público total. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 10% dos complexos e 16% do público.





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