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Database Brasil 2012  


Cinépolis torna-se o segundo exibidor em número de salas


Ao longo de 2012, o circuito de exibição ganhou 51 novos complexos e 191 salas, chegando a um total de 706 cinemas e 2.529 salas – um aumento de 8% no número de salas em relação a 2011 (2.346). O número de inaugurações foi menor que o do ano passado (198), mas continuou refletindo a expansão do parque exibidor brasileiro, que vem crescendo continuamente desde 2000.

O ano foi marcado pela expansão do grupo mexicano Cinépolis, que inaugurou sete complexos e 54 novas salas nas cidades de São Paulo, Barueri e Jundiaí (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e São José (SC). A rede, que entrou no mercado brasileiro em 2010, deu um grande salto em 2012, passando da 10ª posição em número de salas para a segunda, com 174 salas, atrás apenas da líder Cinemark, que em 2012 inaugurou três novos cinemas e 17 novas salas (60 cinemas e 478 salas ao todo).

A Cinematográfica Araújo, com sede em Botucatu, no interior de São Paulo, e o grupo Cinesystem, com sede em Maringá, no Paraná, foram as redes nacionais que mais cresceram. Cada uma ganhou 11 novas salas, divididas em dois complexos. O grupo Araújo abriu cinemas em Campinas (SP) e Serra (RS), e o grupo Cinesystem em Londrina (PR) e Hortolândia (SP) – este último, com recursos do programa Cinema Perto de Você, do Governo Federal. A Cinesystem também fechou uma parceria com o grupo Inovação, de Thierry Peronne e Adhemar Oliveira, e assumiu as operações do Cine 10 Sulacap (RJ). Em relação a 2011, no entanto, a rede fechou o ano com um total de salas menor (79 em 2012, contra 81 em 2011), pois, em função de uma reestruturação interna, alguns sócios deixaram o grupo e abriram uma nova companhia, a Cineflix, que absorveu um complexo da Cinesystem.

A digitalização do circuito continuou tendo o 3D digital como principal motor. O número de salas digitais no país chegou em 672, ou 26,5% do total. O processo de digitalização deve deslanchar em 2013, já que, no começo do ano, o governo lançou o Fundo Setorial do Audiovisual especialmente voltado para a digitalização, com recursos da ordem de R$ 146 milhões.






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