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Database Brasil 2008  

Exibição


Panorama Geral

Há oito anos a Filme B pesquisa e publica o número de salas de exibição no Brasil com o objetivo de disponibilizar as informações para todos os setores do mercado. Por meio de um levantamento realizado em conjunto com o Plantão de Rendas (serviço diário de coleta de rendas nos cinemas), mas também a partir de um contato direto com os grupos exibidores, chegamos aos números que ora apresentamos. Trata-se de um trabalho contínuo, com uma dinâmica complexa, que depende da checagem exaustiva de informações, principalmente em relação às salas que encerram suas atividades.

Concluindo o levantamento anual, nossa estimativa é de que o Brasil tenha chegado ao fim de 2008 com 2.063 salas de cinema. Numa visão geral, o circuito brasileiro tem se mantido estável nos últimos anos, seguindo um processo de renovação e modernização, com fechamento de salas de rua e construção de novos cinemas no formato multiplex.

Principais exibidores

A Cinemark, empresa líder de mercado e também o maior operador estrangeiro atuando no Brasil, passa a ocupar uma posição cada vez mais importante no cenário da exibição, com market share de aproximadamente 35% da renda e 19% do total de salas. Por sua vez, a UCI, cujas operações locais foram adquiridas pela norte-americana National Amusements, começa a retomar seus investimentos no país, mantendo, em alguns casos, sociedades com exibidores nacionais. Em 2008, somadas as parcerias com o Grupo Severiano Ribeiro e a Orient, a UCI deteve 139 salas (6,7% do circuito nacional) com market share de 10% da renda.

O Grupo Severiano Ribeiro, maior operador brasileiro, vem apostando na renovação de seu circuito, com destaque para a marca Kinoplex, e consolidando sua posição em praças onde está tradicionalmente bem estabelecido, como o Rio de Janeiro. Em 2008, o GSR investiu em vários novos complexos, entre os quais, os da Tijuca e de São João do Meriti (Shopping Grande Rio), além de duas novas parcerias com a UCI, em Juiz de Fora e Recife, totalizando 22 novas salas.

Multiplex

Para a elaboração do mapa dos multiplex, seguimos o mesmo critério estabelecido nas últimas duas edições: levamos em consideração os complexos que tenham quatro salas ou mais.

Onze anos depois de sua implantação no Brasil, o multiplex responde hoje por 60% do total de salas, 77% do público e 80% da renda. A maior parte dos complexos está concentrada no estado de São Paulo, que tem 40% dos multiplex instalados no Brasil e 37% do público total. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 10% dos complexos e 16% do público.

O New York City Center, da UCI, maior megaplex do Brasil, com 18 salas, foi o complexo com maior público (1,23 milhão de ingressos vendidos) e renda (R$ 12,8 milhões) em 2008. Em relação à média por sala, a Cinemark fica com as quatro primeiras posições do ranking (são sete entre as dez primeiras posições). Na primeira posição aparece o Cinemark Plaza Shopping, em Niterói. Os novíssimos Kinoplex Tijuca e Leblon, da Severiano Ribeiro, aparecem na quinta e na sexta posições, respectivamente, ambos com média anual superior a 100 mil espectadores/sala.

Salas de arte

O circuito de arte do Brasil responde atualmente por 10% do circuito brasileiro, tendo chegado ao fim de 2008 com 199 salas. São Paulo lidera o ranking com 50 salas, enquanto o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 38. Brasília manteve a terceira posição, com 28 salas.

Entre os exibidores de arte no Brasil, o grupo Espaço de Cinema continua liderando o ranking, fechando 2008 com 74 salas distribuídas por vários estados do Brasil. Este número inclui as salas dos complexos da marca Arteplex, que exibem uma programação mista, composta por títulos de arte e outros de apelo mais comercial. Na segunda posição vem o Grupo Estação, que tem 25 salas espalhadas por Minas Gerais, São Paulo e, principalmente, no Rio de Janeiro.





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