Power Rangers e Quico animam painel da Paris

Power Rangers e Quico animam painel da Paris

Thayz Guimarães, de São Paulo
03 dez 16

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Foto: Claudia Bianco

Ranger Preto: homenagem ao Chapecoense

Estreante na Comic Con Experience, a Paris Filmes lotou o Auditório Cinemark (3,3 mil lugares), na tarde deste sábado, dia 3, com a presença do elenco de Power Rangers (2017), e provou também que o Brasil sabe produzir ídolos de cultura pop. Em seu line-up nacional, desfilaram Eu fico loko, baseado no livro autobiográfico do youtuber Christian Figueiredo; Internet – O filme, escrito por Rafinha Bastos; e O pior aluno da escola, de Danilo Gentilli, com participação do mexicano Carlos Villagrán, o Quico da Turma do Chaves. O ator foi saudado de pé na CCXP, onde garantiu muitas risadas ao imitar seu antigo (e bochechudo) personagem.

Mais cedo, na coletiva de imprensa de Power Rangers, o elenco falou de sua preparação para o filme e sobre o trabalho do diretor Dean Israelite. “Antes de sair o trailer, houve muito burburinho sobre como seria o filme, a aparência dos personagens, se conseguiríamos agradar aos antigos fãs da franquia”, comentou Ludi Lin, que interpreta o Ranger Preto. “O que eu posso te dizer é que o Dean tinha uma visão muito específica sobre o que ele queria do filme e nós demos muito duro para entregar exatamente isso”.

O ator contou ainda sobre a difícil rotina de filmagem, que durava em média de 14h a 16h por dia, podendo chegar até mesmo a 20h seguidas. “Não passou um dia sequer sem que estivéssemos sujos, suados ou cansados, nem que não fôssemos explodidos. Houve dias em que nem era preciso maquiagem, porque estávamos sangrando de verdade”, brincou. “Mas o resultado, como vocês vão poder assistir, valeu todo o esforço e muito mais”.

Homenagens ao Chapecoense

Ainda na coletiva, Ludi Lin prestou uma homenagem aos mortos na tragédia da última terça-feira, quando o avião que transportava a delegação do time Chapecoense caiu na Colômbia, matando 71 pessoas. O ator, enfeitado com cores do Brasil, presenteou o público, de forma simbólica, com uma faixa de um dos times de futebol local de Pequim, na China, seu país de origem.

O time de Santa Catarina foi lembrado novamente durante o painel da tarde, quando Carlos Villagrán pediu a palavra para dirigir seus pêsames às famílias das vítimas. “O México todo, representado na minha pessoa, presta condolências ao Brasil”, disse. “No lugar de pedir um minuto de silêncio por Chapecó, eu gostaria de pedir uma salva de palmas bem fortes apontadas pro céu”.