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Database Brasil 2009  

Exibição


As principais novidades no setor de exibição brasileiro em 2009 foram o crescimento do circuito digital 3D e a inauguração das duas primeiras salas IMAX do país.

Com a grande procura do público pelos filmes em três dimensões, os principais grupos exibidores investiram para instalar projetores digitais capacitados para a exibição em 3D em parte de seus complexos. O ano começou com cerca de 20 salas 3D e terminou com 97. Mesmo assim, esse número representa um percentual pequeno, de apenas 4,6%, em relação ao total de salas no Brasil.

As empresas que mais investiram na nova tecnologia foram Cinemark (que fechou o ano com 47 salas 3D) e a Cinematográfica Araújo (14 salas). As salas IMAX, por sua vez, foram abertas em São Paulo, no Espaço Unibanco Pompéia, e em Curitiba, no UCI Dom Bosco.

Em relação ao total de salas comerciais em atividade no Brasil, a Filme B deu continuidade ao seu levantamento anual, realizado a partir de sua Base de Dados e de uma pesquisa direta com os exibidores de todo o país. Trata-se de um trabalho contínuo, com uma dinâmica complexa, que depende da checagem exaustiva de informações, principalmente em relação às salas que encerram suas atividades.

Concluindo o levantamento anual, nossa estimativa é de que o país tenha chegado ao fim de 2009 com 633 cinemas (incluindo complexos e cinemas de apenas uma sala) e 2.096 salas. Numa visão geral, o circuito brasileiro tem apresentado um leve crescimento, seguindo um processo de renovação e modernização com fechamento de salas de rua e construção de novos cinemas no formato multiplex.

Empresa líder de mercado e também o maior operador estrangeiro atuando no Brasil, a Cinemark ocupa uma posição importante no cenário da exibição, detendo 19% do total de salas em atividade no país e um market share de aproximadamente 29% do público. Em segundo lugar, a UCI vem retomando seus investimentos nos últimos anos, mantendo, em alguns casos, sociedades com exibidores nacionais. Em 2009, somadas as parcerias com o Grupo Severiano Ribeiro e a Orient, a UCI fechou o ano com 154 salas (7,3% do circuito nacional) com market share de 10% do público.

Cinemark e UCI foram também as empresas que mais inauguraram salas em 2009: a primeira abriu complexos em Aracaju (quatro salas) e São Paulo (Pátio Paulista, sete salas), enquanto a segunda inaugurou cinemas em Curitiba (Palladium, oito salas) e Salvador (Paralela, uma parceria com a Orient, com seis salas).

O New York City Center, da UCI, maior multiplex do Brasil, com 18 salas, manteve a liderança de público (1,46 milhão de ingressos vendidos) e renda (R$ 15,5 milhões) no país em 2009. Em relação à média por sala, o novo Kinoplex Tijuca, do grupo Severiano Ribeiro, fica no topo da lista, com mais de 144 mil espectadores por sala no ano. A Cinemark fica com as quatro posições seguintes do ranking, com destaque para seus complexos localizados em Salvador e Niterói.

O circuito de arte do Brasil responde atualmente por pouco menos de 10% do circuito brasileiro, tendo chegado ao fim de 2009 com 177 salas. São Paulo lidera o ranking com 49 salas, enquanto o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 35. Entre os exibidores, o grupo Espaço de Cinema continua liderando o ranking, fechando 2009 com 65 salas distribuídas por vários estados do Brasil. Este número inclui as salas dos complexos da marca Arteplex, que exibem uma programação mista, composta por títulos de arte e outros de apelo mais comercial.





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