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Database Brasil 2013  


Distribuição: crescem lançamentos nacionais


A diversidade foi a marca de 2013: foram lançados 395 filmes no circuito brasileiro, o maior número em cinco anos. Em relação a 2012, o crescimento foi de 19%. Depois de sofrerem queda em número de títulos, as produções brasileiras voltaram a ficar mais numerosas, com 120 estreias (+46%). Os estrangeiros também tiveram mais presença, com um total de 275 (+10%).

As majors investiram em menos filmes, tanto no número geral (-6%) quanto no nacional (-14%). As independentes, por sua vez, levaram mais títulos ao circuito em 2013, tanto no total geral (27%) e, especialmente, nas estreias nacionais (52%). A associação entre majors e independentes, que já foi uma tendência forte no mercado brasileiro, emplacou apenas dois longas. O 3D também se estabilizou, com 40 lançamentos, na média dos últimos anos.

A Disney liderou o market share do ano, com 17,1% de participação e um total de R$ 301,5 milhões de renda. A marca foi fruto do investimento nas fortes franquias derivadas do universo Marvel, como Homem de Ferro 3 e Thor – O mundo sombrio. A segunda fatia do mercado ficou com a Fox, com 12,7% de share e R$ 223,8 milhões de arrecadação, graças a filmes como Wolverine – Imortal e a animação Croods, da Dreamworks. Em terceiro, a Warner concentrou 11,3% das bilheterias (R$ 200,5 milhões).

Destaque entre as independentes, a parceria de distribuição Downtown/Paris conquistou o quarto lugar geral de participação no mercado (10,5%) e o primeiro absoluto entre os lançamentos nacionais, com 62,1% da renda. O resultado é consequência de uma política de investimento contínuo em fortes blockbusters brasileiros, principalmente do gênero comédia, muitas vezes parte de franquias. Em 2013, Minha mãe é uma peça – O filme (4,6 milhões de ingressos) e De pernas pro ar 2 (4,2 milhões de espectadores) tiveram os melhores resultados.

No mundo das majors, a mais importante movimentação veio em setembro, quando a Universal deixou de ter seus filmes lançados pela Paramount para se associar à Sony. Entre as independentes, duas empresas de lançamentos de nicho passaram a operar: a Ludwig Maia Arthouse, focada em filmes de autor e documentários, e a CineSanta Filmes, braço da sala de cinema carioca.






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